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sábado, 12 de julho de 2014

Chapter 3: Regresso a Lima
"Chegámos." Disse Rachel enchendo o peito de ar, ela não sabia bem o que sentir, se alivio pela viagem ter chegado ao fim, afinal o cansaço predominava, se sentia tristeza por estar de volta a Lima ou.. alegria por chegar à sua terra natal.
Santana assentia com a cabeça, ainda com as duas mãos no volante. "E agora, onde vos deixo? Eu tenho coisas a fazer.. quem é o primeiro?"
"Coisas a fazer?" Perguntava Rachel. "Para onde é que vais? Onde é que vais ficar durante estes dias? Tu chateaste-te com a tua abuela… vocês fizeram as pazes? Podes vir para minha casa, tenho a certeza que os meus Pais vão adorar receber-te." Berry parecia preocupada com Santana, mesmo com mau humor ela era sua amiga e viviam em NY juntas, eram família.
Kurt ao ouvir a conversa esfregou os olhos e reagiu. "Adorar? Rachel eu não sei se isso é boa ideia… Satan consegue ser bem malévola.. mesmo nesta altura do ano. Ela com certeza irá dar cabo do vosso Natal e mesmo a pessoa mais bem humorada é provável que não aguente."
"Queen Elizabeth podes parar, primeiro porque eu já tenho casa, não estava à espera que me convidassem para a vossa casa.. tenho a certeza que de qualquer das maneiras era, mais tarde ou mais cedo, obrigada a uma maratona de musicais, a maior parte deles DEPRIMENTES!" Retorquia Santana. "E Berry, apesar de agradecer o convite, eu tenho que ir ter com.. eu tenho já casa onde irei ficar durante esta semana. Obrigada. Quanto ao que vou fazer… Descansar por exemplo, sim estou cansada de ter sido vossa chauffeur por mais de 10h, chega."
"Tens que ir ter com quem?" Intrigava-se Rachel.
"Ahn? Eu não disse que tinha que me encontrar com ninguém. "
"Não eu ouvi bem, também ouviram não?" Rachel questionava Blaine e Kurt que pareciam estar mais ocupados a falar entre eles.
"Rachel, nós não ouvimos, estávamos a combinar detalhes acerca destes dias. " Respondia Blaine. "Santana eu fico em minha casa, e o Kurt penso que ficará na casa dele certo?"
"Sim sim, o meu Pai está à minha espera e eu não quero que ele tenha muito trabalho, ele não pode fazer esforços nem se exaltar, não lhe faz bem, deixa-nos já em casa, tenho a certeza que a Rach não se importa que a leves a seguir. " Kurt parecia agora algo nervoso.
"Oh Kurt, claro que não me preocupo, e o teu Pai está bem! Tens que deixar de te preocupar assim, já que viemos aproveita o teu com ele e com a Mãe do Finn, eles, ela sobretudo, precisa de ti mais do que nunca.. este é o nosso primeiro Natal sem ele.. " à medida que estas palavras eram ditas Rachel ia escorregando pelo banco desolada com o que acaba de dizer, este era mesmo o seu primeiro Natal sem Finn desde que se conheceram em McKinley.
Santana já tinha deixado Kurt e Blaine em casa, respectivamente, e agora permanecia parada em frente à casa dos Pais de Rachel.
"Entregue."
"Tens a certeza que ficas bem? Santana não é preciso ter vergonha, se não tens onde passar estes dias ficas aqui comigo..." Rachel tentava convencer Santana, ambas ainda dentro do carro.
"Eu já disse que tenho onde passar os dias que se seguem. E, agora que estamos apenas as duas.. eu é que devia ficar preocupada contigo, não o contrário."
"…temos mais quartos.. não tínhamos que dividir nenhum colchão.." Sorria Rachel, mas o seu poder de persuasão não funcionava.
"Berry, mesmo parecendo apelativo não ter que compartilhar uma cama contigo novamente, eu tenho mesmo onde ficar e contam comigo, aliás estou até atrasada."
"Mas..ok, eu não insisto, só gostava de saber quem é que conta contigo, ficava mais descansada."
"Amigos. Quando for a altura certa saberás. Eu fico bem não te preocupes, tens com quem almoçar, ou o que almoçar?" Santana parecia com alguma pressa mas não descurava o facto de Rachel estar, aparentemente, sozinha em Lima.
"Não."
"Não tens?"
"Não tenho com quem almoçar porque os meus Pais ainda não devem estar em casa, pelo menos há uma hora enviaram-me uma mensagem a dizer que estavam a fazer umas compras de última hora mas que a meio da tarde regressavam. Mas tenho o que almoçar, lanchar, jantar, não te preocupes, vai lá se tens pessoas à tua espera não as faças esperar, falamos mais logo ou amanhã. Eu quero mesmo ficar um tempo sozinha, desfaço a minha mala, e revejo algumas coisas, talvez faça uma arrumação ao meu quarto.. tem tanta coisa antiga."
"Bem, se precisares de alguma coisa já sabes, LIGA-ME, mas estou a falar a sério.
Eu sei, eu sei que posso não ser fácil algumas vezes mas.. eu estou aqui para ti, e Rach não precisas de ver essas coisas, recordações que podem te fazer mal, tens tempo."
Rachel anuiu com a cabeça.
Já fora do carro, Santana abriu o porta bagagens e fez questão de ser ela a levar a mala de Rachel até à porta de casa, mesmo com Berry protestando e dizendo. "Não era preciso, eu não sou assim tão fraca."
"Eu sei que não, tens sido até muito forte, mas eu quero que saibas realmente que eu estou aqui para tudo, mesmo com o meu mau feito, acho que às vezes sou como um Chihuahua ladro mas não mordo só a quem.."
"… tu queres já sei Santana!" Rachel sorria, Santana tinha mau feitio mas era confiável.
"Vem aqui Yentl, dá-me um abraço" Rachel abraçou Santana e sentiu um reconforto enorme ao ouvir aquelas palavras e ao abraçar Lopez pensou em como um pequeno gesto como era aquele abraço a fazia sentir-se tão feliz de repente, e quase esquecer as angustias que o regresso a Lima lhe trazia.
Rachel remexia-se tentando perceber o que estava a passar e onde estava, ainda que alguma preguiça, o seu corpo não respondia ao que o seu cérebro lhe dizia … que era para abrir os olhos, quando finalmente conseguiu abrir os olhos encostar-se à cabeceira do que parecia ser uma cama lembrou-se. Aquele era o seu antigo quarto, a sua cama, na sua casa em Lima, apesar de só visualizar sombras provenientes do exterior (as luzes dos carros que passavam pela sua rua) e também das persianas da sua janela.
Ainda um pouco sonolenta esticou o seu braço direito em direcção da mesa de cabeceira mesmo ao lado da sua cama.. tacteando à procura do seu telemóvel, tinha dormido tão profundamente que perdera completamente a noção das horas.
"21h?! E não tem ninguém em casa?!" Rachel apressou-se a acender uma luz, levantou-se, passou uma água pela cara, vestiu um casaco, fora da sua cama estava muito frio, e desceu as escadas, preocupada com os seus pais, não era normal serem 9h da noite e não lhe terem dito nada.
"Rachel querida!"
"Querido a nossa menina acordou"
"Sê bem-vinda!" Diziam ambos os pais de Rachel ao vê-la ao cimo das escadas.
A preocupação estampada na sua cara rapidamente se desfez e deu lugar a uma enorme tranquilidade e segurança, ela estava de volta a sua casa e junto de ambos os seus pais.
"Porque é que não me acordaram? Chegaram agora?" Questionava Rachel.
"Não querida" Ambos riram. "Agora? Não recebeste a nossa mensagem? Chegámos ainda de tarde, subimos e vimos que estavas a dormir tão bem que não te quisemos acordar, essa viagem deve ter sido muito cansativa e também perigosa!... Porque para estares tão cansada é porque não pararam para dormir.. próxima vez vens de avião, é preferível." Disse p pai de Rachel, LeRoy.
"Não é preciso preocuparem-se, eu realmente estava muito cansada.. é verdade.. eu nem me lembro de.. ter adormecido, lembro-me de estar à porta com a Santana, de me despedir dela, de trazer a mala para dentro, de comer uma salada deliciosa que encontrei dentro do frigorifico… o bilhete que estava em cima do balcão foi muito útil!... E depois subi..lembro-me de olhar à minha volta e pensar que havia tanta coisa que queria, tinha, que rever e quem sabe deitar para o lixo mas.. depois não me lembro de mais nada. Bem, deve ter sido aí que adormeci." Rachel parecia pensativa e algo confusa ao relatar as horas anteriores, ela não se lembrava sequer de se ter coberto com o édredon.
Foi aí que Hiram se antecipou e prontamente explicou à filha. "Querida não é preciso ficares confusa, quando subimos, ambos, eu e o teu pai, percebemos pelo teu semblante que.. tinhas apagado! Eu descalcei-te, e delicadamente abri a cama e cobri-te com o édredon, é normal que durmas, da viagem e porque bem, estás de férias! Aproveita! E não queremos que apanhes nenhuma constipação, queremos?" Hiram abraçava agora a sua filha.
"Vocês são os melhores pais que uma filha pode ter, mas eu já estou com uma pequena irritação na garganta, aliás nós durante a viagem parámos num pequeno restaurante de estrada e eu bebi uma infusão própria daquela região, a senhora que me atendeu disse ser milagrosa.. estou melhor mas ainda sinto um pequeno arranhar."
"Bem, então Rachel vamos já tratar disso! Eu quero estar presente na tua estreia como Fanny e poder aplaudir muito, dá-me um abraço minha estrelinha." LeRoy estava eufórico abraçando Rachel e ainda com uma colher de pau na mão virou-se para Hiram dizendo "Acaba de pôr a mesa, o jantar está pronto em 10 minutos, vou fazer um chá para a nossa filha, e vou já ter com vocês."
Os três tinham acabado de jantar, estavam agora a assistir o Fantasma da Opera que tinham em DVD, sobretudo para ocasiões destas, como este tinham muitos outros, naquela casa todos – tanto Rachel como os seus pais – eram, digamos que, fanáticos por musicais, e não se importavam de assisti-los vezes e vezes sem conta.
"É tão bom estar em casa, eu pensei que não, aliás.. tenho que confessar uma coisa." Rachel ao dizer isto parecia sentir-se culpada com algo.
"Tu não querias vir passar o Natal connosco? Eu sei que não é a tradição a que ligamos mais… mas como este ano não celebrámos juntos o Chanucá mês passado.. pensei que quisesses regressar e passar connosco o Natal.." LeRoy disse-o com um ar miserável.
"Às vezes esqueço-me que vivo com uma Drama Queen, acho que é de família…" Hiram ria, olhando para Rachel e LeRoy.
"Hiram não tem graça."
"Não é preciso discutirem, o problema não são vocês. É claro que eu queria passar o Natal com os meus pais, eu adoro-vos. Mas regressar intimidou-me, sobretudo nesta altura do ano, o Finn gostava tanto do espírito natalíci primeira vez nos últimos anos que não estamos juntos.. Não quero que toda a gente me pergunte se estou bem e me diga que tenho que ter muita força e que tudo passará. Eu não quero que passe, não quero esquecê-lo." Rachel mantinha os olhos no chão.
"Querida, eu compreendo, e tenho a certeza que o teu pai também, certo LeRoy?
E aqui em casa ninguém te vai perguntar nada nem dizer nada a respeito, tu sabes que sempre que quiseres ou sentires que precisas falar estamos aqui, eu e o teu pai, sempre!
Tu és a melhor coisa que temos, e eu diria que fizemos um belo trabalho… em criar-te não?
As pessoas não têm que dizer que tens que ter força, as pessoas vêem a força da natureza que tu és, e como uma verdadeira guerreira que és, irás passar por esta fase delicada e conturbada da melhor maneira que tu encontrares, e leve o tempo que levar, esse tempo é teu. Ninguém mais pode fazer o luto por ti, e eu sei que o Finn iria querer que tu o recordasses claro, e ninguém questiona o teu amor por ele, mas ele também iria querer que tu seguisses a tua vida e continuasses o teu percurso, um caminho lindo, que te está destinado." Hiram terminou bebendo um pouco de vinho.
"Isso é que foi um discurso e tanto Hiram, mas estou completamente de acordo com tudo, o teu pai é ou não um partido e tanto?" Sorria LeRoy.
"São os dois, e é por isso é que vocês estão juntos até hoje, são os dois maravilhosos, eu gosto tanto de vocês sabiam? Obrigada eu precisava mesmo de ouvir essas palavras Pai, e ainda bem que vocês me entendem. Ah antes que me esqueça nós parámos sim para descansar durante a viagem, umas 2/3h, num hotel relativamente bom para hotel de estrada no interior.."
"Fico mais descansado." LeRoy, agarrando a mão da sua filha que estava sentada no sofá da sala entre os seus dois pais.
" Bem, eu estou incrivelmente cansada, o que é de estranhar considerando as horas que dormi esta tarde, mas o meu corpo está a pedir cama, se vocês não se importarem eu vou subir." Rachel não estava cansada, estava exausta, física e mentalmente, tinham sido muitas emoções para um só dia, o regresso a Lima, a sua casa, ao seu quarto e o reencontro com os seus pais.
"Claro querida, descansa, estás de férias. Só uma pergunta, algum plano especial para os próximos dias? O jantar de Natal é aqui em casa connosco certo?" Perguntava Hiram.
"Claro, claro que sim. Eu estava a pensar que na véspera, ou seja, amanhã jantaríamos… ou pensaram mesmo no dia de Natal, 25?"
"Sim querida, eu e o teu pai tínhamos pensado que poderias querer estar com os teus amigos, muitos devem estar em Lima para passar as festas… pelo menos o Natal, com as suas famílias, e portanto a pensar nisso, combinámos que amanhã seria o jantar com direito a abrir os presentes, e que no dia seguinte ou fazíamos o almoço de Natal ou ficavas com o dia para passares da maneira que preferisses. "
"Sim, por mim está óptimo, se vocês não se importarem, eu ainda não sei como é que vão ser os próximos dias mas amanhã quero tentar saber quem está em Lima e marcar algo.
Queria saber se amanhã posso trazer alguém… se vocês se importam." Rachel mostrava alguma apreensão e preocupação. " É que… a Santana, eu receio que ela não tenha com quem passar a consoada, e não queria que ela passasse sozinha, ela diz que tem amigos e que está numa casa aqui em Lima com amigos mas.. até ver tenho algumas duvidas."
Ambos sorriram. "É evidente que podes trazer a Santana, nós gostamos de ver esta casa cheia e alegre! Vai ser uma honra receber a Santana ou outra pessoa que queiras trazer, convida quem quiseres querida." Disse LeRoy.
"Bem sendo assim, amanhã falo com ela, vou-me deitar, adoro-vos, nunca se esqueçam sim? Durmam bem." E assim se despedia Rachel dos seus pais, abraçando um e depois o outro, tinha sido um dia longo, e mais longo parecia depois de uma viagem de tantas horas e tão cansativa, em que a maior parte do tempo, Rachel tinha conversado com Santana quase sem parar, por estar enervada e não conseguir descansar mas também para manter desperta e alerta a sua amiga.

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